quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Redução das nomenclaturas dos cursos de engenharia

Atentos aos processos de discussão dos novos referenciais curriculares nacionais, a ABECE traz o tema na próxima seção Plenária, que ocorrerá no dia 29 de outubro. Verifica-se pela proposta de redução das nomenclaturas, uma oportunidade para a sociedade e, sobretudo, a comunidade técnica discutir a questão. Confira.

Confea discute redução das diferentes nomenclaturas dos cursos de engenharia
Brasília, 25 de outubro de 2010.


Por Mariana Silva



Os referenciais curriculares nacionais dos cursos de bacharelado e licenciatura relacionados ao Sistema Confea/Crea desenvolvidos pela Secretaria de Ensino Superior do Ministério da Educação (MEC/SESu) serão um dos temas de destaque da Plenária nº 1.374, que acontece de 27 a 29 de outubro na sede do Conselho Federal, em Brasília. O assunto será apresentado pelo presidente do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), Mario Neto Borges; e pelo vice-presidente da Associação Brasileira de Educação em Engenharia (Abenge), Nival Nunes de Almeida. A intervenção será feita na manhã do dia 29 de outubro, das 11h às 12h, e transmitida ao vivo pelo site do Confea.

Na última sessão plenária, no dia 29 de setembro, o Plenário tomou a Decisão PL-1.289/10, que apoia a implantação desses referenciais curriculares pelo MEC. “Isso refletirá positivamente no esforço deste Federal para racionalizar os títulos profissionais concedidos aos egressos dos cursos de graduação nas áreas fiscalizadas pelo Sistema Confea/Crea”, lê-se na ementa da Decisão. Um dos pontos essenciais diz respeito a reduzir para 28 o número de denominações de cursos de engenharia e arquitetura, que hoje somam 93.

A engenharia será a primeira área do de conhecimento avaliada pelo programa de referenciais curriculares nacionais, que determinará as linhas gerais de cada curso superior oferecido no Brasil, ajustando suas denominações. Pela proposta do MEC, os 28 cursos seriam:

Agronomia,
Arquitetura e Urbanismo,
Engenharia Aeronáutica,
Engenharia Agrícola,
Engenharia Ambiental e Sanitária,
Engenharia Cartográfica e Agrimensura,
Engenharia Civil,
Engenharia de Alimentos,
Engenharia de Bioprocessos,
Engenharia de Computação,
Engenharia de Controle e Automação,
Engenharia de Fortificação e Construção,
Engenharia de Materiais,
Engenharia de Minas,
Engenharia de Pesca,
Engenharia de Petróleo,
Engenharia de Produção,
Engenharia de Telecomunicações,
Engenharia Elétrica,
Engenharia Eletrônica,
Engenharia Florestal,
Engenharia Mecânica,
Engenharia Mecânica e de Armamento,
Engenharia Mecânica e de Veículos Militares,
Engenharia Metalúrgica,
Engenharia Naval,
Engenharia Química e
Engenharia Têxtil.

Outra intervenção de destaque será a do coordenador da plataforma dos movimentos sociais pela reforma do sistema político brasileiro, José Antônio Moroni. O Movimento tem como principal objetivo discutir o poder, quem o exerce e em nome de quem o faz. Outras questões, como os mecanismos para exercer o poder e para controlá-lo e formas de tornar os espaços de decisões políticas permeáveis aos interesses populares também fazem parte de seu escopo. Mais informações podem ser obtidas por meio do site do Movimento, http://www.reformapolitica.org.br/.

 

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